quarta-feira, 4 de março de 2009

Maranhão, Meu tesouro, meu torrão

Hoje, sem muitas palavras, gostaria de partilhar um poema que fiz um tempo desses conversando com o meu pai, em umas das minhas viagens de ferryboat e meu pai me questionava porque não fazia logo um livro ou se tinha poesias que falavam de política, de critica a sociedade ou coisas assim particularmente prefere mesmo fazer poesias de encomenda como um bom trovador a pedido de alguém, por algum motivo especial, algo sentimento... Porque a sociedade muda, costumes mudam, mas sentimentos geralmente são comuns a todos os homens já que isso que nos difere dos animais, independente de onde vivem e que além de tudo ainda são mais valiosos do que causas perdidas disputadas por interesse... Mas atendendo a idéia do meu pai e cabendo muito bem ao momento...

O mar que o dono ancorou


=
Não sou o dono do mar
Mas tenho tanto amor por tal
Como um próprio pai
-
Não tenho tantas historias
As quais ainda são infantis
Mas além de verdade ninguém as omitiu
-
Posso não poder
Mas foi por escolha
Em acreditar em nós
Mais do que num só ou só em mim
-
Posso não ser maior
Mas por causa de um nó
Não na ancora do meu barco
Mas nas mãos de quem se diz dono do mar.

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Texto produzido por:
Marcelo Bonates

1 comentários:

Vanilza Freitas disse...

Diz uma piada que um portugês viajando pelo rio Itapecuru perguntou a outro: É "Mare"? E o segundo respondeu: Nhommm.

Infelizmente isso foi dissipado pelos mimos do dono do Mare - nhon.

Bjks:.