Olhos Negros
Ha quem queira um amor fácil
Ou um que seja dado pelos céus
Sem esforços o que não traz a ardência
Das grandes paixões
Ha quem queira um amor livre
Ou um modernizado pelos céticos
Sem o prazer de uma estabilidade
E sim pelo prazer de uma atração desenfreada.
Ha também os que ainda aspiram
Amores como odores de rosas
Sendo levados para o seu intimo
E buscando o êxtase do amor como a nova aurora.
Desses, os verdadeiros amantes,
Que em crisálida de paixão
Virar-se-á em poesia todo seu desejo
Tornam-se fragilizados e amedrontados.
Até firmar-se e concretiza-se toda sua fé,
Para surgir de novo em vôos de felicidade.
E como destes espero voltar a voar
Buscando no fundo dos teus olhos negros,
Que não são escuros porque brilham
E não ofuscam pois carregam a luz dos inocentes,
Um abrigo e um altar
Para casar o amor e a confiança
De quem lhe procuram
Para renascer em tempo
Recriar de sonho e te eternizar em versos.
Texto produzido por:
Marcelo Bonates
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